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EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A Top Competence focaliza seu trabalho no desenvolvimento do potencial humano e das organizações. O mundo globalizado e competitivo em que estamos inseridos, onde as inovações ocorrem a cada instante, exige o aprimoramento constante das competências pessoais e empresariais, sendo o seu principal diferencial competitivo.

As primeiras ações que envolvem treinamento e desenvolvimento de pessoas podem ser reportadas aos primórdios da civilização, quando o homem das cavernas repassava aos seus descendentes os conhecimentos básicos que asseguravam a sobrevivência e a continuidade da espécie humana. Muitos milênios passaram até que, em face do progresso alcançado pela humanidade, as atividades de treinamento e desenvolvimento de pessoas começaram a ser percebidas, compreendidas, sistematizadas e utilizadas em benefício mais amplo.

Da Segunda Guerra Mundial, que marcou o início do processo de reconhecimento da importância de treinamento e desenvolvimento, até o final da década de 80, grande esforço de pesquisa foi devotado ao estudo dessa área, gerando um conjunto de conhecimentos que vem sendo substancialmente utilizado pelas organizações à medida que se faz necessário atender às demandas de uma sociedade cada vez mais exigente, dinâmica e informatizada. Ao longo da história, diferentes autores propuseram uma definição para treinamento e desenvolvimento de pessoas. Todos, entretanto, guardam entre si a mesma coerência com relação a seus pressupostos, não havendo disparidade marcante entre eles.

Segundo Latham (1988), o Departamento de Empregos do Reino Unido definiu, em 1971 o treinamento como sendo um “desenvolvimento sistemático dos padrões comportamentais de atitudes-habilidades-conhecimentos requeridos por um indivíduo de forma a desempenhar, adequadamente, uma tarefa ou trabalho”.

Nadler (1984) define desenvolvimento de recursos humanos como sendo “experiências organizadas de aprendizagem, em um período definido de tempo, para aumentar a possibilidade de melhoria da performance no trabalho e o crescimento”. O autor prefere usar o termo desenvolvimento de recursos humanos por julgar que o mesmo inclui treinamento, educação e desenvolvimento, sendo, por isso, mais completo.

Goldstein (1991) define o processo de treinamento como sendo uma “aquisição sistemática de atitudes, conceitos, conhecimento, regras ou habilidades que resultem na melhoria da performance no trabalho”.

Mais recentemente, Carvalho (1999) definiu Treinamento e Desenvolvimento como “a preparação da pessoa para posições mais complexas em termos de abrangência ou para carreiras diversas da que ela está engajada ou desempenhando. Entretanto, se o processo se parece bastante com o conceito de treinamento, o desenvolvimento pressupõe uma visão mais acurada de futuro (da organização e do indivíduo). (...) Considerando-se que tanto um como outro processo se propõe a suprir a empresa com as competências de que ela necessita para seu funcionamento (atual num caso, futuro no outro), a partir daqui nomearemos os dois indistintamente sob a sigla T&D”.

Na prática, o que encontramos é a utilização indiscriminada dos termos formação, treinamento, capacitação e desenvolvimento, sem ter como base um referencial teórico que lhe dê sustentação.

Como vimos nessa retrospectiva, na literatura são encontradas as mais diversas definições para este termo e constata-se que há uma evolução, mas a definição fornecida por Toledo e Milione (1996) parece mais adequada: “processo de educação permanente no e para o trabalho que através de um conjunto de ações com objetivos definidos e metodologia efetiva responde a necessidades de conhecimentos, habilidades e atitudes, provocando mudanças, sendo transferido para o cotidiano, possibilitando novas aprendizagens e promovendo o autodesenvolvimento de indivíduos, grupos e instituições”.

Educação Corporativa como uma evolução dos conceitos de Treinamento e Desenvolvimento busca integrar conhecimentos de produção científica de várias ciências, com ênfase nas áreas de Administração, Educação e Psicologia, tradicionais fontes de inspiração teórica ou prática de T&D. Borges-Andrade e Oliveira Castro (1996), em seu artigo, relatam que a produção nacional de pesquisas na área de T&D, no período de 1980 a 1993, é composta de 55 artigos publicados em revistas especializadas, assim representados: 46% na área de Educação, 15% na área de Administração e somente 3% na área de Psicologia. Esta situação é, provavelmente, parte de um fenômeno maior que ocorre com a Psicologia Organizacional e do Trabalho, considerada o lobo mau da Psicologia brasileira (Codo – apud Borges-Andrade, 1996).

Para conceber um conceito em Educação Corporativa é essencial adotar uma abordagem transdisciplinar que permita a compreensão do mundo atual e contribua para o surgimento de um novo tipo de educação em que as dimensões do Ser Humano sejam a unidade do conhecimento (Delors et al., 2001).

Essa visão precisa ser resgatada nas organizações, pois na percepção dominante e nas práticas organizacionais o que se encontra sob as mais diferentes denominações, seja Treinamento, Capacitação, Treinamento e Desenvolvimento ou mesmo Universidade Corporativa, são partes desse todo, porém qualificadas e apresentadas como se fossem o todo. Por isso, faz-se necessário propor um conceito de Educação Corporativa que lhe dê sustentação.

Nesse sentido, após essa revisão de literatura, Amaral (2003) propõe para Educação Corporativa o seguinte conceito:

Educação Corporativa é o sistema educacional de uma organização que contempla um conjunto multidimensional de possibilidades de desenvolvimento humano e oportuniza um processo contínuo, crescente e cumulativo de aprendizagens individuais e coletivas na organização (colaboradores e membros da cadeia de valor), tendo a finalidade de organizar a capacitação da empresa para atuar num contexto de competitividade.

Albuquerque (2001), em sua pesquisa desenvolvida com 890 formadores de opinião na área de Recursos Humanos no Brasil, em 1999 e em 2000, identificou que, entre os princípios, a filosofia e as estratégias de gestão de pessoas, a Educação Corporativa, um conceito mais recente, foi introduzida parcialmente pelas organizações da amostra (48%), mas continuará na pauta de preocupações da maioria dos gestores (96%) pelo potencial de contribuição, tanto na natureza como na intensidade, para as mudanças organizacionais projetadas.

No momento em que os sistemas educacionais formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento em detrimento de outras formas de aprendizagem, é imprescindível que a educação corporativa consiga se inserir no resgate do “desenvolvimento das potencialidades humanas na sua totalidade”, cumprindo seu papel social e obtendo efetividade em seus resultados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • ALBUQUERQUE, Lindolfo G. de. Pesquisa: Tendências de mudanças na gestão de pessoas das empresas brasileiras. Anais do 30o  Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento (Conferência Magna). Porto Alegre. 2001.
  • AMARAL, Heloisa Helena Oliveira do. Educação Corporativa e suas Dimensões: estudo exploratório sobre as políticas e práticas em duas empresas brasileiras. Dissertação de Mestrado PPGA/UFRGS. Porto Alegre. 2003.
  • BORGES-ANDRADE, Jairo E. e OLIVEIRA-CASTRO, Gardênia A. de. Treinamento e desenvolvimento: reflexões sobre suas pesquisas científicas. São Paulo: Revista de Administração, v.31, n.2, p.112-125, abril/junho 1996.
  • CARVALHO, Luiz C. T&D Estratégicos. In: BOOG, Gustavo G. (Coord.) Manual de treinamento e desenvolvimento ABTD. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
  • DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez; Brasília: DF: MEC: UNESCO, 2001.
  • GOLDSTEIN, I. L. Training in work organizations. In: DUNNETTE & HOUGH. Handbook of industrial and organizational psychology. Palo Alto, Califórnia, Consulting Psych. 2a. Ed., 1991.
  • LATHAM, G.P. Human resources training and development. Annual Review of Psychology, v.39, p.548, 1988.
  • NADLER, L.(ed.).The handbook of human resources development. New York: Wiley, 1a. Edição, 1984.
  • TOLEDO, F. de e MILIONE, B. Dicionário de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1996.


CASES


PREPARAÇÃO DE EX-COLABORADORES DA PARMALAT PARA RECOLOCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO


A Top Competence foi escolhida para realizar este trabalho, atendendo aos colaboradores da Parmalat de Porto Alegre que foram desligados, durante o segundo semestre de 2002, em virtude da transferência da maior parte das atividades da empresa para outros estados.

Foram realizados 11 workshops, com a participação de mais de 200 colaboradores. O objetivo foi prepará-los para o mercado de trabalho abordando os seguintes assuntos: acolhida de sentimentos, mudança vista como oportunidade, orientação para elaboração e divulgação de currículos, participação em etapas de processo seletivo, entre outros.



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